Formas De Pagamento Nos Leilões De Imóveis e Venda direta da Caixa

Um dos fatores a serem avaliados na viabilidade de um imóvel de leilão ou na venda direta da Caixa é a forma de pagamento.

Nos imóveis da Caixa, as formas de pagamento possíveis são as seguintes:

  • Pagamento à vista
  • Financiamento habitacional
  • Uso do FGTS para pagamento total, parcial ou como entrada de financiamento habitacional
  • Parcelamento
  • Uso de consórcio

Porém, nem todas essas formas de pagamento estão disponíveis para todos os imóveis e modalidades. Elas variam e dependem de vários fatores.

Detalharemos as opções a seguir.

Pagamento à Vista

O pagamento à vista é universal e está disponível em todas as modalidades de venda e todos os tipos de leilão, seja judicial ou extrajudicial.

Financiamento habitacional

Já o financiamento habitacional só é possível nos leilões extrajudiciais. Nos leilões e licitações essa possibilidade deverá estar expressa no edital. Porém, é importante esclarecer que o edital pode não deixar claro todas as opções para todos os imóveis. Por vezes, fica explícito que alguns imóveis NÃO aceitam, mas não fica claro que todos os demais aceitam. Nesses casos, sugerimos consultar o leiloeiro ou uma agência da Caixa para obter essa informação especificamente para o imóvel do seu interesse.

Se o imóvel estiver em Venda Direta da Caixa (Venda Online e Venda Direta Online), essa informação estará disponível na página do imóvel, mas saiba também que uma das vantagens dessa modalidade é você poder contar com a assessoria gratuita de um corretor credenciado (a Caixa é quem paga os honorários do corretor credenciado), e ele te ajudará em todo o processo, inclusive nas formas de pagamento possíveis para aquele imóvel.

Conheça as vantagens da Venda Online e Venda Direta Online da Caixa

Para que o financiamento seja possível, é necessário que o imóvel atenda a todos os requisitos do Sistema de Financiamento Habitacional (SFH). Portanto, nem todos os imóveis poderão ser pagos usando o financiamento habitacional. Os requisitos e as regras gerais do financiamento habitacional podem ser encontrados aqui.

É muito importante ficar atento à essa possibilidade pois para um grande número de imóveis é possível financiar até 95% do valor da arrematação em até 360 meses e, quando isso for possível, isso é uma vantagem significativa para o negócio, como já demonstramos no post sobre Rentabilidade.

Basicamente, você desembolsará menos dinheiro e aumentará a rentabilidade do negócio, podendo ultrapassar 100% de lucratividade, dependendo do desconto que você conseguir na arrematação.

Acrescenta-se ainda o fato de que se aquele imóvel pode ser financiado na arrematação, também poderá ser financiado na revenda, o que é um excelente atributo para sua liquidez.

IMPORTANTE: Faça sua simulação e aprove seu crédito antes de fazer a proposta ou de dar o lance no leilão/licitação. Para isso, procure um correspondente bancário Caixa, corretor credenciado ou vá a uma agência Caixa.

Uso do FGTS

Nos leilões extrajudiciais também é possível usar o FGTS para pagamento integral, parcial, ou como entrada do financiamento habitacional. Essa possibilidade deve ser consultada nos editais e, no caso de a informação não estar disponível ou não estiver muito clara para aquele imóvel em específico, pode ser consultada numa agência da Caixa. Importante observar que tanto o imóvel quanto o comprador deverão atender a todos os requisitos das regras de utilização do FGTS para compra de imóvel. Você encontra os requisitos e documentação necessária neste link.

Parcelamento

Há imóveis que não oferecem a possibilidade de financiamento habitacional, mas que o banco oferece a possibilidade de parcelamento em até 60 vezes. Nesse caso, os juros não são tão atraentes quanto no financiamento habitacional, mas ainda assim pode ser que valha muito a pena, dependendo do desconto.

Não se deve confundir o parcelamento nos leilões judiciais e extrajudiciais. Nos leilões extrajudiciais o parcelamento é oferecido pelo banco, há juros e normalmente pode ser feito em até 360 parcelas, dependendo do banco até 420. Nos leilões judiciais o limite são 30 prestações e não há incidência de juros, apenas correção monetária, o que é uma característica bem interessante desse tipo de leilão. Inclusive, no parcelamento de leilões judiciais não é feito qualquer análise de crédito ou consulta a órgãos de proteção ao crédito. Portanto, é uma alternativa para quem quer começar a investir nesse mercado, mas está negativado.

Continue aprendendo: Entenda os custos envolvidos na compra de um imóvel de leilão